As negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do Santander ainda não terminaram. Em reunião realizada ontem (11), a instituição propôs compensar o Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) com a Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
A proposta foi recusada prontamente pelo movimento sindical, ainda na mesa de negociação. Os representantes dos trabalhadores mantiveram a reinvindicação de que o PPRS para 2024 seja no valor de R$ 8.212,63. Também foi solicitada a implementação de uma bolsa de férias e isonomia de tratamento com os empregados do banco na Espanha, incluindo isenção de tarifas e anuidade de cartões de crédito, além de taxas de juros mais baixas para crédito e financiamento.
A concessão de empréstimos sem juros para cobrir situações emergenciais, com valores equivalentes a até nove salários mensais também foi reivindicada. Os empréstimos teriam amortização limitada a 10% dos recebimentos mensais do empregado, em casos de casamentos, mudanças de residência, falecimentos e doenças graves.
Devolutivas
Em resposta às reivindicações apresentadas pelo movimento sindical anteriormente, o Santander concedeu a isenção da coparticipação do plano de saúde para os funcionários PCD, com doenças crônicas, degenerativas e AIDS. No entanto, o banco não aceitou estender esse benefício para filhos dos trabalhadores que tenham essas mesmas condições/doenças e para os neurodivergentes.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, a postura do Santander é vergonhosa! O banco teve meses para apresentar uma proposta decente, contudo, no alto da sexta rodada de negociação, continua propondo retrocessos.