Em novembro de 2016, o Itaú demitiu, sem justa causa, uma bancária que se encontrava sob tratamento psiquiátrico. Ao ser demitida, a trabalhadora procurou o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, que ajuizou uma ação para tentar reintegrá-la ao banco.
A bancária contou ao Sindicato que, mesmo contratada para exercer a função de caixa, ela era obrigada a realizar, diariamente, a venda dos mais diversos produtos do banco, tais como cartões de crédito, seguros, planos de previdência, títulos de capitalização, consórcios, entre outros. Segundo ela, foi a pressão pelo cumprimento de metas abusivas que a levou a desenvolver problemas de saúde.
Na época, com medo de ser demitida, ela iniciou um tratamento médico sem comunicar o banco. O Itaú só soube disso depois que a bancária passou por um exame periódico e contou o fato ao médico. Cinco dias após esse exame, ela recebeu o comunicado da sua demissão.
O Sindicato estava lutando na Justiça para reintegrar essa trabalhadora, mas, quando o processo completou um ano de tramitação, o Itaú propôs um acordo que ela considerou bom: R$ 22 mil líquidos para encerrar o caso. E assim foi feito.
(Bancários na Luta nº 24)