Atualizada em 9/8/24
No dia 8, integrantes do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, do SEEB-MA, do SEEB-RN, da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (AEBA) e representantes dos sindicatos do Amazonas, de Tocantins e de Goiás, se reuniram virtualmente com a Secretaria de Controle de Empresas Estatais (Sest), para discutir sobre o limite de contratação de empregados para os bancos estatais, bem como o financiamento e limites orçamentários e de custeio dos planos de saúde das instituições.
Nas negociações entre o movimento sindical e a Caixa, BB, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia, toda reivindicação de aumento de contratações esbarra no argumento de que a SEST é responsável por limitar as vagas do quadro de pessoal. A mesma situação acontece quando é reivindicado aumento de repasses aos planos de saúde. Por isso, as entidades buscaram se reunir diretamente com o órgão governamental, a fim de questionar todos esses entraves.
Heiguiberto Guiba, representante da Sest, deixou claro que o órgão não existe para “dizer não” e que os verdadeiros responsáveis pelas limitações são os próprios bancos. Também afirmou ser inaceitável que os negociadores não discutam com os empregados sobre a possibilidade da ampliação e melhoria nas questões levantadas pelo grupo.
Além disso, Guiba solicitou a íntegra das pautas de reivindicações da campanha salarial da categoria, entregues à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), Caixa e BB, para analisar o que, de fato, poderia implicar em limitações definidas pela Sest e o que não haveria restrição.
Concurso Caixa 2024
Sobre o concurso 2024, a Sest solicitou que o movimento sindical formalize as reivindicações para que elas sejam levadas à diretoria da CEF. O Sindicato e as demais entidades que participaram da reunião já estão preparando o documento.
Foi ressaltado que o número de vagas para os cargos e para o cadastro reserva é ínfimo, diante da necessidade de novas contratações em todas as agências da instituição, além da redução no quadro de funcionários em razão do Programa de Demissão Voluntária (PDV) deste ano.
Para o Sindicato, a Caixa precisa dar uma resposta urgente aos 4 mil aprovados que ficaram fora das vagas, aos milhares de empregados que estão sobrecarregados nas agências de todo o Brasil, e aos clientes que enfrentam filas cada vez maiores.