O Sindicato dos Bancários de Bauru apoia a greve dos servidores municipais de Bauru. No dia 7, mais de 2 mil trabalhadores de todas secretarias e do Departamento de Água e Esgoto de Bauru (DAE) deflagraram greve por tempo indeterminado.
A campanha salarial dos trabalhadores teve início em fevereiro, no entanto, a prefeita Suéllen Rosim não quis receber a pauta de reivindicações dos servidores e, desde então, tem se negado a dialogar com os representantes sindicais. Para piorar, o Projeto de Lei (PL) que autoriza o governo municipal a conceder o sistema de esgoto à iniciativa privada, tramitava, até o dia 14, em regime de urgência. Desse modo, enquanto a Câmara não votasse a proposta, nenhuma outra pauta, como o reajuste salarial dos servidores, poderia ser apreciada.
Manobra
Na madrugada do dia 14, após vergonhosa manobra dos governistas aliados à prefeita Suéllen, o PL de privatização do sistema de esgoto foi aprovado na Câmara de Bauru, por 8 votos a 0. A oposição se recusou a votar.
Foram favoráveis ao projeto os vereadores Edson Miguel (Republicanos), Beto Móveis (Republicanos), Fabiano Mariano (SD), Miltinho Sardin (PSD), Júlio César (PP), Marcelo Afonso (PSD), Renato Purini (MDB) e Markinho Souza (MDB). O desfecho será definido na Justiça.
Mobilização
Na semana passada, Alexandre Morales, diretor do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, participou de um ato dos servidores municipais, realizado em frente à Prefeitura. “A prefeita Suéllen Rosim é muito boa de palco, mas nós precisamos mostrar para a sociedade bauruense o que acontece nos bastidores. Se o cofre da prefeita está cheio, o bolso do servidor está vazio! A gente não pode se acostumar com isso!”, declarou.
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