A primeira negociação de 2024 entre o movimento sindical e a direção da Caixa Econômica Federal ocorreu no dia 6. Novo concurso público, PDV (Plano de Desligamento Voluntário), movimentação dos empregados antes das novas contratações e comprovação de PCD foram um dos pontos discutidos que tiveram resposta imediata do banco.
Sobre o concurso público, que será realizado neste ano, o movimento sindical pediu mais informações sobre o processo e questionou o número de vagas abaixo do esperado, considerando a urgente necessidade de novas contratações para suprir a alta demanda de todas as agências do país, principalmente em razão do PVD (Plano de Desligamento Voluntário). Quando o concurso foi anunciado, em janeiro, o banco informou que o processo ocorreria para preencher 4 mil vagas de nível médio. Também há previsão de abertura de uma seleção para nível superior, com 40 vagas.
A Caixa, por sua vez, apenas informou que o concurso e o PDV estão em fase final de aprovação junto a Sest (Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais) e ao Ministério do Orçamento da Gestão e Inovação, por isso, ainda não pode conceder informações detalhadas sobre os processos. Apesar disso, se comprometeu que não haverá qualquer tipo de pressão para adesão ao plano de demissão.
Movimenta.caixa
O banco também assumiu o compromisso de realizar a movimentação dos empregados antes das novas contratações. Os empregados devem manifestar interesse através do endereço movimenta.caixa, na intranet.
O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região está à disposição desses trabalhadores, caso haja alguma dificuldade em relação à movimentação. O canal de denúncias da entidade é: (14) 99868-4934.
Comprovação PcD
A Caixa informou durante a negociação que, atendendo a reivindicação dos representantes dos trabalhadores, retirou a necessidade de empregados PcD (Pessoa com Deficiência) comprovarem a condição por meio de junta médica do banco. A partir de agora, será necessária apenas a comprovação por meio da apresentação de documentos.
Para o Sindicato, a medida já deveria ser regra há muito tempo. A obrigação de comprovar os impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, com junta médica do próprio banco é uma afronta e desrespeito com esses trabalhadores. O Sindicato, inclusive, tem dois casos no Judiciário envolvendo essa necessidade absurda imposta pela CEF.