A Central de Gerentes, localizada no CTO, concentração bancária do Itaú em São Paulo, será terceirizada. Aproximadamente 200 trabalhadores serão afetados.
Durante reunião com o banco, o movimento sindical da capital questionou a medida e indagou qual é o verdadeiro intuito da instituição, uma vez que várias áreas estão sendo terceirizadas e os bancários substituídos. Em resposta, o Itaú alegou que está mantendo os números de vagas e fazendo contratações, inclusive na rede de agências. Porém, a realidade vivida pelos trabalhadores é diferente: faltam funcionários, há sobrecarga de trabalho e as metas são cada vez mais inalcançáveis, resultando em adoecimento.
Também foi cobrado do banco a ampliação do prazo de dois meses para realocação. O Itaú negou a ampliação e informou que caso existam problemas na realocação, voltará a se reunir com os representantes dos trabalhadores para debater novamente o tema.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, a terceirização da Central de Gerentes é mais uma medida do Itaú com o objetivo de maximizar seu lucro, à custa da precarização das relações de trabalho, da retirada de direitos dos empregados e do achatamento na remuneração. Inaceitável!