O Bradesco registrou lucro líquido recorrente de R$ 4,51 bilhões no 2º trimestre de 2023. Em relação ao 1º trimestre deste ano, quando o lucro líquido foi de R$ 4,28 bilhões, houve alta de 5,6%.
Segundo a instituição, a alta na comparação com o trimestre anterior se deu por causa do “aumento no resultado das operações de Seguros, Previdência e Capitalização – impulsionado pelo crescimento do faturamento e redução da sinistralidade – e a melhora gradual da margem com mercado”. Já na comparação com o 2º trimestre de 2022, quando obteve R$ 7,04 bilhões, o resultado representa uma queda de 35,8%.
As operações de Seguros, Previdência e Capitalização cresceram 30,6% no 2º trimestre de 2023, chegando a R$ 4,84 bilhões. A carteira de crédito expandida atingiu R$ 868,69 bilhões, queda de 1,2% na comparação entre trimestres e um crescimento de 1,6% em 12 meses.
As despesas líquidas com provisões para devedores duvidosos (PDD) ficaram em R$ 10,316 bilhões, com alta de 8,4% ante o trimestre anterior e de 94,2% em relação ao segundo trimestre do ano anterior. A inadimplência acima de 90 dias ficou em 5,9%. De acordo com o banco, a PDD ainda está sob efeito dos impactos do cenário econômico na capacidade dos clientes em liquidar suas dívidas.
Estrutura e funcionários
Até junho de 2023, o banco totalizou 72 milhões de clientes. Em relação a sua estrutura, em 12 meses, fechou 139 agências, 202 pontos de atendimento (PAs) e 245 unidades de negócios. Somente de março a junho deste ano, foram fechadas 68 agências, 55 PAs e 68 unidades de negócio.
O banco afirmou que segue comprometido com a diversidade e representatividade em suas unidades. Ao todo, 85,3 funcionários integram a instituição. Destes, 51% são mulheres e 28% são pessoas negras. Em cargos de liderança, 35% são mulheres, 22% são pessoas negras e 5% são pessoas com deficiência.
Diante dos resultados apresentados pelo Bradesco, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região reafirma: não há motivos para demissões e fechamento de agências! Com tamanha lucratividade, o banco tem a obrigação de contratar mais funcionários e acabar com a precarização do atendimento e condições de trabalho.