A taxa de desemprego no Brasil foi de 8,3% no trimestre móvel terminado em maio, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o melhor resultado desde 2015, quando também fechou na mesma porcentagem.
Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre dezembro e fevereiro, o período traz redução de 0,3 ponto percentual (8,6%) na taxa de desocupação. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 9,8%. Confira mais dados da pesquisa:
- Número absoluto de desocupados: 8,9 milhões de pessoas (279 mil pessoas a menos, comparado o último trimestre do ano passado)
- Total de pessoas ocupadas: 98,4 milhões de brasileiros (ficou estável contra o trimestre anterior, mas na comparação anual, houve crescimento de 0,9%).
- População fora da força de trabalho: 67,1 milhões
- População desalentada: 3,7 milhões
- Empregados com carteira assinada: 36,8 milhões
- Empregados sem carteira assinada: 12,9 milhões
- Trabalhadores por conta própria: 25,2 milhões
- Trabalhadores domésticos: 5,7 milhões
- Trabalhadores informais: 38,3 milhões
- Taxa de informalidade: 38,9%
Setores que mais empregaram
O setor de administração pública foi o mais relevante no ganho de trabalhadores. O segmento de educação foi o que mais contribuiu para o crescimento de 2,5% no trimestre (o equivalente a 429 mil pessoas).
Também ocorreram altas em Transporte, armazenagem e correio (4,2%, ou mais 216 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (3,8%, ou mais 440 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, saúde humana e serviços sociais (4,5%, ou mais 764 mil pessoas).
Em relação a queda no número de trabalhadores, o setor que mais registrou baixa foi o de Construção, com 3,7% (274 mil pessoas). Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura também tiveram queda: 1,9% (158 mil pessoas).